Aladas,
As coisas seguem a ausência de caminhos
Surgem e se vão assim do nada
E depois disso, ah! coisas aladas
E depois disso, voltam para o Nada,
E aqui nos deixam a sonhar sozinhos?
Ou as amadas coisas desta vida
Brotam de alguma fonte desapercebida
Transmutando-nos no que ainda não sabemos
E, ao o fazerem, cumprem seu sentido:
Ficam em nós, as coisas, sempre vivas,
Como as estrelas mortas do universo
A anos-luz a luzir sempre, vivas.
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