Homenagem à avó Maria Rosa Januário dos Santos
Voltar ao teu Portugal, Maria,
como de lá vieste:
olhando o mar como quem olha
o Céu,
Olhando o céu como quem olha o Lar.
Voltar a Portugal que nos dói
de saudade,
A saudade é a casa a nos chamar,
E o sonho de todo navegante
É, ao fim, voltar.
Voltar a Portugal
como se canta um fado.
Se o Fado humano é aventurar,
havendo a meta alcançado,
havendo a meta alcançado,
o fado é a Portugal
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