Sem mim, como sempre a vida segue
E com todas as alegrias que eu tive,
Com todas as experiências que vivi
A vida seguirá sem mim, embora.
A vida me dirá: adeus, já é hora,
E sorrirá, olhando-me de esgueira
Como já me sorriu na vez primeira
Em que nossos passos se cruzaram.
E eu te confesso que irei sem mágoas
Pois há alegria em beber desta água
A qual me mata (a sede) a cada instante.
Olharei para trás como quem deixa a casa
E eu saudarei ao anjo a me agitar as asas,
Levando a velha mala, eu, garoto de novo.
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