Sevilha espelha-se no rio Guadalquivir
Que já banhou vinte séculos em Córboba.
Tudo está vivo ali, a (im)própria história,
Movendo as mãos como asas de uma ave.
Largo é o olhar que abrange esta imagem
De azul ubíquo e laranja e verdes vivos:
Milênios a externar-se e, em tudo, sendo
Um fragmento do que há, ou pouco mais.
Se amplo é o olhar, maior é a interna idéia
Que, para sempre, vem reter esta paisagem
E transmutá-la no que imagino haver visto,
Em meio às ilusões das minhas miragens:
A alma de alfanjes, alcáceres, alamedas,
De abissais profundidades, cios e sonhos,
De ideais e enganos, arquétipos e medo
De espectros que eram deuses que já foram demônios.
Lindo cenário de palavras.
ResponderExcluirObrigado, Teresa. Bem vinda.
ResponderExcluir💃🕺🥰
ResponderExcluirOlé!
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