As asas da vida pousam onde querem
Mesmo em deserto inóspito mas fértil
E em qualquer lugar deitam raízes
De DNA, de RNA, proteína e sonho.
E como em dança, se trançam as raízes,
As raízes, vão rodando e se aprofundam,
Sugando seiva e buscando o mel do mundo,
Como se ao buscar o mel fossem felizes.
Como se ao buscar o mel fossem felizes.
E pelo Espaço a vida dissemina-se
Por meteoros, em brotos, se insemina
Em qualquer mar que exista a esperá-la...
Em tudo, lentamente, a vida expande-se
Como Universo que se expressa na semente
Reproduzindo no minúsculo a imensa Mente.
das coisas
ResponderExcluirque fiz a metro
todos saberão
quantos quilômetros
são
aqueles em centímetros
sentimentos mínimos
ímpetos infinitos não
Paulo Leminski
[contém 1 beijo]
obrigado pelo comentário, Margoh!
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