sexta-feira, 5 de abril de 2013

vida


As asas da vida pousam onde querem
Mesmo em deserto inóspito mas fértil
E em qualquer lugar deitam raízes
De DNA, de RNA, proteína e sonho.

E como em dança, se trançam as raízes,
As raízes, vão rodando e se aprofundam,
Sugando seiva e buscando o mel do mundo,
Como se ao buscar o mel fossem felizes. 

E pelo Espaço a vida dissemina-se
Por meteoros, em brotos, se insemina
Em qualquer mar que exista a esperá-la...

Em tudo, lentamente, a vida expande-se
Como Universo que se expressa na semente
Reproduzindo no minúsculo a imensa Mente.

2 comentários:

  1. das coisas
    que fiz a metro
    todos saberão
    quantos quilômetros
    são
    aqueles em centímetros
    sentimentos mínimos
    ímpetos infinitos não
    Paulo Leminski


    [contém 1 beijo]

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