A manhã se destranca: é potro livre
Que afasta-se da cerca e busca a linha
União de terra e céu na qual se aninha
O sol que, solto agora, vem subindo.
A brisa que nasceu nas terras frias
Sai a assobiar canções de longe
E, de repente, a revelar-se, o dia
Traz aparências que a noite esconde:
O que era azul e violeta faz-se verde,
E rosa e vermelhão e negro e branco...
Quem pinta o dia e quem pinta a noite?
Ou o pintor é o mesmo e vai mudando
A obra desde o sono ao riso franco?
Ou vai deixando as cores no comando...
Ou vai deixando as cores no comando...
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