As ideias fluem, corrente de imagens
lembrando,
De lembranças imaginando algo prever,
provendo
Sustentação no vazio da mente ao estar
consciente.
As ideias vêm recorrentes, emoções te mostrando
Os subterrâneos e os ilimitados céus que te
habitam
Porque, nem sabes, tu és cosmo de coisa
infinita.
Em ti vive um passado que sussurra e se
agita:
Caminhante desvendando desertos, esculturas
Em bronze de sátiros antigos, poeta cantando
A noite dos tempos, Jerusalém de ouro a
brilhar.
E aquém disto, todas as memórias e as tuas ideias
E emoções e sentimentos, são não mais que
seiva
Fluindo nos nervos o magma ardente das
entranhas
Onde o Silêncio revela: trazes no sangue as
estrelas.
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