Somos pequenos seres vacilantes
Sob fortes ventos que há na vida.
Nos damos conta disto por instantes,
E, a tremer, mantemos a subida...
Cruzamos fendas, galgamos montanhas,
Tratamos dores de outras feras frágeis,
E descobrimos nas nossas entranhas
Que, além de fracos, somos fortes, ágeis,
Que, como tudo neste mundo, existe
Um júbilo que supera o estar triste
E uma força a sustentar quem segue,
Que somos luz e sombra de mãos dadas,
Sendo o sentido-de-viver a caminhada
Na direção que a vida nos entregue.
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