O medo medra na terra vazia de si-mesmo
Onde o homem é uma parte e a outra é
degredo.
Cindido, ele odeia o que reconhece em
segredo,
Tolhe-se, culpa-se e castiga-se com o medo.
Só quando os opostos fundem-se lá dentro,
O que o homem quer de si e o que é indesejado,
O seu melhor e o mais vil, a virtude e o
pecado,
Ele então é o que é, habitante de seu centro.
Flui a vida como vier pois o homem se
aceita
E seu melhor pode ser o que hoje ele rejeita.
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