"Amai, liberai"
Naquela curva do rio
Junto ao sopé da montanha
Libertei um amor que tinha.
Vivia nas minhas entranhas,
E agora voa livre.
Não sei se choro ou se rio.
Restam ainda pela casa
Os seus fios de cabelo,
Seus perfumes e cheiros,
Sua voz, alma e pelos.
Então, vejo de longe a vida.
Ela segue decidida, a mim
Basta-me olhá-la.
Sou memórias, sou partida
De algum lugar para outro,
Sem sair da minha sala.
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