Marcel Proust em "La Recherche du Temps Perdu" narra o espanto e encantamento dos franceses com as obras vanguardistas dos russos do início do século XX. Mas também houve gritos e insultos do público petrificado, pasmo.
Vale a pena perceber nestas cenas, ainda que de má qualidade, o carisma de Nijinsky, sua habilidade corporal extrema e a capacidade de simular voo, ser imponderável.
Foi vítima de doença mental e, a partir de 1913, produziu ele mesmo coreografias herméticas que denunciavam um quadro de demência precoce, como para "Le Sacre du Printemps", música de Stravinsky, o qual colaborou ativamente com Nijinsky. Jung foi consultado, avaliou Vaslav e o declarou mentalmente incapaz. “Se o houvesse atendido antes..”
Tarde demais.
Nijinsky, um dos maiores bailarinos de todos os tempos. Ah! Esta estranha ligação entre genialidade e loucura.
Vale a pena ver as imagens.
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