A hipocrisia sobre o aquecimento global é o grande “negócio” do momento e deve gerar lucros. Como aqueles religiosos que pregam o que não fazem e são os donos das suas “comunidades”, Europa e América do Norte imporem sanções a países que “ainda tem florestas nativas” é uma piada de mau gosto.
Principalmente, transformar em vilão o país que continua a ter mais de 60% de suas florestas em estado nativo (contra o segundo lugar, Estados Unidos, que já consumiu 90% das suas, sem falar nos demais que se tornaram o império do eucalipto inflamável e do milho para biodiesel).
Diga-se de passagem, o "vilão" conseguiu manter sua área de mata virgem e, ao mesmo tempo, tornar-se a maior potência agro-pastoril e agroindustrial da América Latina (e das maiores do mundo), quando povoou por migração interna o cerrado brasileiro (um imenso deserto tórrido, e sujeito a queimadas recorrentes, que Levi-Strauss denominou, como bom francês, de "Tristes Trópicos"). Coisas do JK, criador de Brasília, da gauchada que levou know-how, tecnologia e empreendedorismo e de muito brasileiro de primeira grandeza nascido em todas as querências.
Mas dizer algo contra idealistas poderosos é sempre perigoso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário