Vejo-me a envelhecer.
As mãos que eram as minhas
Amarrotaram-se, e manchas marcam a pele.
Dói-me joelho, dói-me anca, dói-me às vezes
O pensamento.
Mas canta igual, com o versejar que tinha
Ele mesmo, o infante a festejar nos meus poemas.
Voz de cristal, criando estrofes, sondando temas,
Em Arte e Ciência, ele mesmo,
O eterno piá que, ao não crescer,
É bem verdade, deu-me problemas,
Mas vejam só, a criança interna,
Tão sonhadora e inda pequena,
É que, ao criar, sempre a brincar,
Faz-me sorrir, a cada dia,
Nas minhas penas.
E os belos olhos são os mesmos, de céus infinitos, sem tempo.
ResponderExcluirsó agora li...obrigado!
ExcluirDeixa esse piá continuar a cantar dentro de ti, criando poesia a destilar pelos teus dedos abarrotados. És eterno!
ResponderExcluirUm forte abraço!
ExcluirAmarrotados
ResponderExcluirA criança mais linda, que já conheci, na minha viva. Te amo, meu irmão. ♥️
ResponderExcluirBeijo, mana!
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