segunda-feira, 19 de abril de 2010
Igrejinha em Vivlos
Templo antiquíssimo,
Onde as almas dos avós
Proclamam ainda o amor do Cristo morto.
Igreja, porto
Aos que, barcos atingidos
Pelos ventos dos tempos modernos,
Buscam mirra, incenso, salmodias.
Vozes entrecruzam-se
Em colunas manuelinas
Recitando em grego antigo
As palavras divinas.
Igreja antiquíssima,
No alto do monte,
Diante dos tres moinhos
Que sustentaram a Vivlos pequenina.
Portal ao mundo arcaico,
Onde o Ícone vivo
Semeia e colhe
Em um homem
O Logos do Homem.
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