Este silêncio que anda pela casa
É uma gatinha perolada,
De patinha aveludada,
Ronronando a me buscar,
Sempre a mirar fundo nos olhos
Girando em torno,
Tocando o rosto,
Tentando afago.
Era a mais doce presença,
com olhos de azul–água,
Hoje, ausência amada.
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