Crista branca sobre negra onda de pedra
E o Inca vê, no cume, Oceano ou selva:
Solitária flor ao vento que na rocha medra.
O Templo bebe a luz e sonha o Universo,
Riscando com um raio o rumo de uma estrela.
Llamas e alpacas, chinchilas e vicuñas:
Tesouros que se movem em sutil camurça.
Vulcão a refletir-se pelas águas verdes
De um lago suave nas altas planuras.
Nos Andes tudo aspira ao eterno e transparente:
O vento frio, o céu, as feras, e a gente.
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