Seguimos pela praia e um forte mar
espreita...
Em ondas, entre espumas, ele se alarga e
deita
O imenso corpo verde sobre a areia e as pedras
A inseminar o mundo de umidade e plâncton.
Continuamos ainda, comparsas nesta vida,
Sentindo a maresia trançada no frio vento
Tocar nossas narinas e alma, num momento
Digno de um sonho ou um símbolo profundo.
Deixamos para trás o que nos era excesso
E os olhos aprenderam a devassar distâncias,
Reconhecendo o Único, o Ser, o Indivíduo
Em ânsias de tornar-se o que é além das ânsias.
Abandonamos sonhos, brinquedos de criança,
E a pele que nos veste se fez curtido
couro
Por tanto Minuano e sol e maresia e tempo:
A vida nos marcou com tons de prata e
ouro.
que saudades do teu poetar, Amigo
ResponderExcluiraté me deu vontade de cantar!
mas a melodia sobre teus versos ainda não emergiu
está lá... no ser que busco e não flui pq aquilo que penso ser, joga com o tempo, com os pensamentos, com os devires e lembranças... e tudo isso confunde minha melodia!
semanas atras M Jones, Rogério Guimarães, Cláudio Ugalde e eu conversávamos sobre possibilidades musicais - elaborarmos algum projeto pra nos reunirmos com uma frequência light e Marcus disse que sua preferência seria para trabalhos autorais... não curtiria cover ou releituras de outros compositores... surpresos, todos concordamos com o desafio e ainda não tivemos o segundo encontro... neste intervalo, conclui uma canção (letra e melodia) e escrevi outras duas... nada comparado ao teu talento, mas pra aos poucos tirando a poeira, está dado o primeiro passo
ResponderExcluirDaltro, querido amigo, enviei uma mensagem oara ti inbox no FB...mando a todos os do coração um abraço! Sursum corda!
Excluir