Manhã fresca de sol e de concretos
Na Porto Alegre das tortuosas ruas.
Do ar do sul que chega mansamente
O homem olha o azul, e sente o frio.
O homem olha o azul, e sente o frio.
A mente suave sabe ver suave a vida
E no silencio do vazio a alma se tece.
Toma o café na manhã como em ascese:
Perdoa o mundo e a vida ao aceitar-se.
E isto lhe vem assim fora dos templos
Pois o seu templo é ele e este momento
De um domingo ao sol, casa em silêncio:
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