Sinto a passagem do tempo: uma brisa nas
cortinas,
Um movimento de águas serpenteando para
o mar,
Ondas marcando ritmo com a precisão de um relógio
E o coração a bater, mantendo-me vivo a lembrar.
Amo a passagem do tempo, este fio
ligando-me partes,
Laço que trama o que sou com instantes impermanentes,
Fonte das minhas lembranças, as musas de qualquer arte.
Amo o tempo a passar que, ao me levar, dá-me a vida.
Amo o tempo a passar que, ao me levar, dá-me a vida.
Mas sei que além deste tempo aflora-se em outro tempo:
Fluxo do Cosmo a mover-se, compassos de escala imensa,
Onde o passado e o futuro desaguam num amplo Hoje...
Nesse tempo, além do tempo das chegadas e partidas,
Nossa mente é a do animal que tudo sabe e não pensa
E a nossa alma é um baú onde o Tempo inteiro cabe.
Fluxo do Cosmo a mover-se, compassos de escala imensa,
Onde o passado e o futuro desaguam num amplo Hoje...
Nesse tempo, além do tempo das chegadas e partidas,
Nossa mente é a do animal que tudo sabe e não pensa
E a nossa alma é um baú onde o Tempo inteiro cabe.
Gostei tanto!! Parabéns por esse dom de tornar sentidos e sentimentos assim em palavras...
ResponderExcluirobrigado, Cris, pelo carinho sempre!
ResponderExcluirSinto a passagem do tempo: uma brisa nas cortinas,
ResponderExcluirAmo a passagem do tempo, este fio ligando-me partes,
Mas sei que além deste tempo aflora-se em outro tempo
Nesse tempo, além do tempo das chegadas e partidas,
E a nossa alma é um baú onde o Tempo inteiro cabe.
Sinto a passagem do tempo: uma brisa nas cortinas,
ResponderExcluirAmo a passagem do tempo, este fio ligando-me partes,
Mas sei que além deste tempo aflora-se em outro tempo
Nesse tempo, além do tempo das chegadas e partidas,
E a nossa alma é um baú onde o Tempo inteiro cabe.
Adorei a síntese, Maria!!!
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