sábado, 1 de dezembro de 2012

minha palavra


Busco a palavra que diz a aparência desvelada:
A face do mundo sem véu, vida de cara lavada.
E, sem buscá-la, eu encontro a minha calada essência
Que se escondia no fundo, da aparência brotada.

Não há perfeita palavra  que eu escreva e não seja
Uma face da realidade à qual minha boca beija
Que não cante um sol renascido, ou dor, gozo ou tristeza,
O meu amor que se entrega, ou o que o desejo deseja.

Não há palavra perfeita que não seja uma mensagem
De um pedaço da minha alma que comigo vem amar
Quando eu percebo o mundo a revelar-se na imagem:

Minha palavra é um registro do meu diário de viagem... 








2 comentários:

  1. Não há palavra desnivelada não ha nada qu'eu escreva que não tenha escalavrada numa face a verdade na outra uma inverdade garantida,ou aliás ela mesmo,a pérfida'idiota mentira e eu que me junto nela ao irreal velejar qu' est'alma implora... no registo da minha REAL viagem vou incluir em Abril/Maio a travessia do deserto do Taklamakan na China de Bicicleta ,serão quase 5.000 km entre Xi'an e Biskek no Kirguistãn que tentarei completar num mês para voltar no ano seguinte (2014)e no outro ainda (2015)... embuçado do espírito de Marco Polo e da mais antiga rota mercantil do planeta e que modelou a humanidade (the silk Road) subsequentemente... e que os deuses nos acompanhem na nossa (minha e tua)viagem...Namastibet (carpe-Diem) JORGE SANTOS...

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  2. Que maravilha esta viagem, Jorge. Meus amigos amaram teu poema sobre quem se lembrará de ti...pelo jeito, eles começam a lembrar-te. Eu viajarei pela Espanha, incluindo Canárias daqui a umas 2 semanas. Abraço. Jorge Santos

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