Hoje desato os nós que me atavam
Atavismos, ativismos, triste sina
De quem não sabe ver aquilo que é,
Como não sabe ser o que lhe brota afora,
E se enrola em teorias não vividas,
Embota-se pelos medos desta vida
E morre em alma, a mente aos gritos!
Hoje eu silencio a olhar o mundo,
A olhar-me, reconhecendo o todo:
O meu espírito em corpo inteiro.
Terra e ar e água e fogo.
Apolo e Dioniso.
Apolo e Dioniso.
E tudo o mais
Que nesta vida é (im)preciso.
Que nesta vida é (im)preciso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário