A vida contenta-se em seguir:
verte verão e inverno inverso,
tomba, morta, renasce a florir,
a antiga deusa, velho verso?
Ela não se contenta, reinventa
a cada instante a sua essência:
os recorrentes rumos ramificam
Enigmas novos, sem resposta.
Nisto se enganam pensadores
Filósofos, políticos, teólogos:
O que se foi não serve de lição,
Senão por símile, aproximação.
O mistério é sempre mata virgem
Que a vida rejubila-se em gestar.
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