sexta-feira, 13 de maio de 2016

lembrando Lorca

Chamo o fogo do coração,
Chamo-o com a voz solta no espaço.
Puxo a musa pelo braço, vem comigo
Cantar, e ela vem porque juntos sonhamos,

Juntos tocamos estrelas com alma e fúria
E as estrelas respondem com seu canto.
A musa e eu recorremos os antigos pátios
Onde heróis abandonavam espadas ao amor

E o amor reencarna-se onde silencia
O grito de guerra, vem ele desnudando
Os mistérios da vida, vem menino solto
Correndo entre esperanças, olhos fitos no além.

Chamo o amor do coração e ele vem, menino
Sorrindo, vem beleza de corpo e espírito,
Vem pureza de intenção e graça no gesto,
Vem soltura, inspiração, calor de afeto,

O amor sempre vem.









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