domingo, 3 de maio de 2020

Segundo Hino Délfico a Apolo

Por volta de 130 aC, poesia-música (ainda eram a mesma coisa) sobre o nascimento de Apolo (Phoebo para os romanos), filho de Leto:

"Venham, musas macedônicas que habitam os penhascos cobertos da neve do Helikon, a esta encosta do Parnaso de amplas vistas, onde os dançarinos são bem-vindos, e me transportem nas canções.
Cantem em homenagem a Apolo, arqueiro e músico habilidoso de dourados cabelos, a quem Leto gerou nas margens do pântano apertando com as mãos um grosso galho de oliveira verde-acinzentada enquanto paria."
https://youtu.be/8QQ_7QCJfu8


Eu me arrisco a interpretar: o nascimento do deus da luz, do sol da lucidez, ocorre no ambiente de um pântano e envolve castigo divino de ter que sofrer as dores de um parto...ou seja, o processo do lento, doloroso, desenvolvimento Humano.

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