O Brasil sempre teve eleições difíceis. Votei uma vez apenas com satisfação, e foi num social-democrata, o Prof. Fernando Henrique Cardoso.
A presente eleição é atípica, incompatível com uma nação democrática (que se preze). Se as estatísticas estão certas, a imensa maioria dos que votarão no PT vota sabendo que farão presidente do país a um homem adequadamente julgado e condenado pela Justiça, envolvido com um partido sabidamente corrupto. Esta maioria vota mesmo assim nisso, o que é algo gravíssimo em termos ético-legais, individual e coletivamente. Os brasileiros restantes serão governados por esse homem, na verdade por esse grupo, de delinquentes. Um grupo em que a metade do brasileiros não confia, cujo teor de política tem destruído países latino-americanos nas últimas décadas.
E desconfia, não por "espírito de ódio", por interesses de algum imperialismo estrangeiro, sequer por luta ideológica direita x esquerda. É pela percepção clara do real, independente de partidos. Tememos o pior: o óbvio.
De minha parte, desejaria que meu temores fossem infundados.
Que o país mantenha sua trajetória de crescimento econômico, equilíbrio fiscal, liberdade de imprensa e de Justiça. Que não haja violência nas ruas, vandalismo, destruição e mortes. Que não lutem, entre si, os brasileiros por esta máfia.
Eu votarei em Lisboa neste Domingo, como cidadão brasileiro que ainda sou, e torço por um caminho luminoso para o meu país. Conforme, nem me interessarei mais por Política Brasileira. O país, ao optar, merece o seu futuro.
Deu prá ti, como diz o gaúcho.
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