Quando as ruas deixaram de ser tuas
E tornaram-se crimes e tragédias,
Tua casa invadida por facínoras
A pregar a corrupção dos teus valores?
Onde ficaram os serões entre amigos,
Em que o chimarrão girava nas conversas,
Diante das casas do teu bairro antigo?
Quando se refugiaram teus vizinhos?
Quando os irmãos tornaram-se inimigos
Divididos nas disputas das escórias?
Quando perdeste a fé no Ser Humano?
Se podes ser o que eras antes disso
Reviverás a alma que te habita
E paira muito além desses esgotos.
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