Amo as cores a combinar-se recriando o Espectro,
Ou a exibir-se com as nuanças dos matizes puros,
E amo o cinza em todos os tons, de chumbo ou prata,
Cinza de névoas a proteger-nos do sol duro.
Cinza das nuvens, cinza crômio, cinzas Outonais
Em que o rosa, por amor, irmana-se com os grises
E entretons de amarelo nas bordas quase brancas
De imensos cúmulos-nimbos desfazendo o calor.
Cinzas grafite das pedras, paredes, ruas, estradas,
Enfeitiça-me o cinza que se torna azul ao longe
Ao dar volume às distâncias colorindo-as com ar.
Amo o cinza nas vestes, neutra cor das elegâncias,
Nebuloso oposto das ânsias, tesões da cor a berrar.
O humilde cinza que some para o conjunto brilhar.
Talento - a cada verso, construo mentalmente as paisagens, misturando minhas cores do AGORA... a cada instante de rejeitará desta poesia, novas cenas me impulsionam.
ResponderExcluirAmigo, obrigado pelo comentário. Grande abraço.
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