Eu me levo pela mão nesta manhã
Porque é hora de me deixar levar
Sem esperanças,
E conhecer
O que me desconheço,
Num brinquedo de criança.
Sem escavar teorias ter respostas,
Sem ideologias ver o Sentido
Que me conduz sempre que brota
Novo verso ao ser tecido.
Foram-se as mágoas e os medos,
Rixas internas e externas,
Que me cegavam para o enredo
De verdades óbvias e mais ternas.
Calam-se os livros, os filósofos,
Os gurus, calam-se os ídolos,
Os curas, os papas, os imãs,
Calam-se os políticos e ideólogos,
Cultos e incultos, calam-se todos,
Na minha única manhã.
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