sábado, 20 de novembro de 2010

À busca de Marcel

Sinto a luz coada pelo vidro baço
Tocar-me a alma mais que o braço,
E as cores, os perfumes, tomar um sentido
Que é como uma memória de já os ter vivido.
Onde já percebi este aroma suave
Que vem bater à porta da memória?
E aquela cor alaranjada
Que deixa de ser quase nada
E torna-se crucial evento de minha história?
E são os tons, toques de cor numa retina,
Ou, então, os sons: ventos e passarinhos,
As marcas de tantos anos e caminhos
A se mesclarem em uma poção divina.




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