domingo, 13 de abril de 2014

domingo, divagando sobre o tempo


O tempo não perde tempo
A divagar sobre a aspereza
Da pedra:
O tempo pule a dura pele
Da pedra,
Mas pule no seu tempo
Que não é o tempo
De uma estreita mente
A tudo tentando entender.
O tempo não se detém
Ante erros dos impérios
E dos políticos corruptos:
O tempo, mansamente,
Ou de uma tacada só,
Como bem queira,
Os desmascara,
Os destrói e recria.
O tempo cria as eras
E  o momento.
O tempo fia as três
Outras dimensões
Com a agulha do seu
Movimento:
O tempo é o pai
Da vida e da morte e,
Portanto,
De todo divertimento.

O fogo da alma
Se acende e se mantém pelo atrito
Entre o espírito e o tempo.





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