sábado, 26 de março de 2016

Yeshua

Yeshua anda ainda pelas ruas pedregosas da antiga Jerusalém
Nalgum registro fixado nas fímbrias da rede do tempo. 
Sorri ao sentir o sol tocar sua face e semeia a boa nova,
Ad aeternum.

Vidente, revela-nos destinos e canta seu hino sem medo ou disfarce,
Alheio à sombra que o segue e espreita, ao espírito de seita,
Ao desastroso poder dos tolos que tolhe, ilude, mata, 
Fragmenta.

E soa para sempre sua voz cristalina a prometer o céu interior ao justo,
A ensinar que o amor é a força capaz de transformar o mal do mundo
No que o mundo tem de melhor. 
Que o amor é a fonte da sabedoria:

A manhã luminosa brota da noite sombria. 
Quem o sabe tem a fé.

Yeshua segue ainda falando aos mendigos, leprosos, aos perdidos,
Aos doentes, dementes, tolos, aos intelectos descrentes, a mim,

Pelas ruas pedregosas da antiga Jerusalém.









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