Volto quando posso ao meu jardim de dentro,
Onde planto as árvores e flores de que gosto,
Azaleias, cerejeiras, plátanos, ciprestes,
No amplo espaço dos campos do Centro.
Ali eu silencio e o silêncio diz poesias,
Com sua voz de brisa e melodia,
Sussurros de amores em cujo templo reentro,
Trinados da passarada em cantoria.
E algumas vezes neste jardim sou visitado
Por amigos que retornam do passado.
Pouco falam, só abraços e sorrisos.
Eu os olho, encantado ao ver que o amor
Está no cerne do meu ser, e não preciso
Buscar além do meu jardim o paraíso.
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