A água mansamente vai fluída.
Do largo rio a pele se arrepia
E chilreios soam, suaves pios
De alguma passarada escondida.
A brisa é a cortina a mover-se,
O coração a manter-se é a vida
E a alma emociona-se ao ver-se
Finalmente fonte despoluída.
Tudo valeu, o veneno consumido
Tornou-se o bálsamo da cura,
Tesão gerou amor e sua memória,
Lucidez destilou-se da loucura,
A Obra prometida veio à História
E minha sede bebe a água pura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário