domingo, 13 de novembro de 2011

Andes

Os Andes delineiam elegante curva,
Crista branca sobre negra onda de pedra

E o Inca vê, no cume, Oceano ou selva:
Solitária flor ao vento que na rocha medra.

O Templo bebe a luz e sonha o Universo,
Riscando com um raio o rumo de uma estrela.

Llamas e alpacas, chinchilas e vicuñas:
Tesouros que se movem em sutil camurça.

Vulcão a refletir-se pelas águas verdes
De um lago suave nas altas planuras.

Nos Andes tudo aspira ao eterno e transparente:
O vento frio, o céu, as feras, e a gente.










Nenhum comentário:

Postar um comentário