domingo, 24 de janeiro de 2021

IngSoc

 Leio espantado um  artigo no Estadão que informa que Orwell temia que a”Direita” usasse sua obra como instrumento político. 

Não sou "de Direita", mas "IngSoc" significa o quê? Para que tipo de público os jornalistas brasileiros acham que escrevem? Impressionante...pensam que os leitores brasileiros não leram Orwell, não só 1984, mas a Revolução dos Bichos. E o resto. Nem Arendt, que alterou seu Origins of Totalitarianism depois das declarações de Krutchev sobre o Totalitarismo Soviético. Aliás quase tudo da Hannah, que aprofundou o desmascaramento do Marxismo a ponto de dizer em um de seus livros que “o Socialismo Europeu só conseguiu concretizar a União Europeia ao ter desistido do Comunismo”. Ela, que foi uma das inspiradoras da U.E. Além de Arendt, toda a literatura crítica da visão de Esquerda radical, de nível incomparável, incluindo um latinoamricano Premio Nobel. Que público imaginam os jornalistas ter o Brasil? 

É por isto que vemos a classe artística brasileira, gente com segundo grau incompleto e boa de ritmo e verso,  magoadíssima com o rechaço dos brasileiros. E os jornais desacreditados...quem são os jornalistas brasileiros? Qual sua formação? Fraquíssimos...

Quem são os responsáveis pelo colapso da Esquerda no Brasil? 

Umas gangues com discurso populista, envolvidas com ditadores e terroristas que, além de delirar com regimes coletivistas da primeira metade do século vinte, destruidores de Economias e países, enviaram dinheiro dos brasileiros, sob segredo de Estado, para governos ideologicamente coligados (obviamente recebendo alguma propina de retorno). É isto que os brasileiros  conhecem desta Esquerda nacional e isto é real. Esta esquerda, cantada na MPB, merece escárnio e repúdio.

Portanto, nem Direita nem Esquerda, para a Frente e, se possível, para o Alto! 

Paulo Francis, volte urgente!

domingo, 17 de janeiro de 2021

Vacin(Ação)



Vacin(Ação)
Ampla, geral e irrestrita,
Distribuída pelo Estado E/OU comprada pelo indivíduo:

Colocar nisto o esforço e as verbas,
O talento (e o discurso!),
É a Poesia que precisa nosso ouvido.
(Tudo mais é impreciso.)





quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

PC Chinês escolherá o novo Lama Budista Tibetano


Não sou Budista, mas admiro demais o Budismo, por sua riqueza conceitual, seu espírito totalmente desapegado de rigidez ideológica e livre de proselitismo.
A expulsão dos monges tibetanos de sua terra, a tentativa de destruir uma das culturas mais belas, lúcidas e profundas que a Humanidade produziu, oferendo em troca fanatismo chulo em uma ideologia materialista presa a interesses políticos de dominação totalitária nunca terá os resultados que o PC Chinês visa.
Pelo contrário, o Budismo Tibetano mostra sua grandeza ao mundo, espalhando-se por todas as partes e obtendo admiração merecida, coisa que a revolução cultural deixou de gozar há muito tempo, pelo menos das pessoas mais esclarecidas. Sem falar das pesquisas científicas geradas pelo estudo da Meditação (pesquisas que produziram métodos terapêuticos eficazes).

Se o PC Chinês imagina que destruirá a cultura budista ao escolher os líderes, os lamas, do Tibet, demonstra apenas a estupidez dos seus líderes políticos, a pequenez e a mediocridade (conceitual e espiritual) da sua própria ideologia.

Sua revolução cultural demonstra claramente o que é, e a que veio.

domingo, 3 de janeiro de 2021

Outras mortes mais silenciosas além do COVID19

Um tempo de crimes lamentáveis...nos Estados Unidos, nos 40 anos de aborto liberado, 40 milhões de seres humanos foram eliminados (estamos proibidos de falar em pessoas ou bebês "pois ainda não nasceram", na linguagem políticamente-correta destes tempos tristes). Na Holanda, e também na França, a questão nem é mais aborto, mas infanticídio, ou seja, assassinato intra-útero após a 12ª semana gestacional. Na Holanda é ainda muito mais grave: há liberação de infanticidio desde o nascimento até os 12 anos de vida (ou seja, os pais solicitam para matar seu filho doente até os 12 anos de idade e, se o Estado concorda, a criança doente é eliminada). Ainda mais absurdo, se assim é possível: atualmente os pais podem solicitar o assassinato de um filho sadio até os dois anos de idade se houver "estresse psicossocial familiar" especialmente, materno. O termo suave usado é "Aborto Pós-natal" que é justificado nos meios "éticos" e legais pelo fato de que o bebê não tem ainda uma "consciência moral". Além disso temos a eutanásia liberada para maiores de 12 anos, a criação de uma especialidade médica de "eutanasistas". Pessoalmente, este é o grande drama silencioso, pouco divulgado, no mundo, uma verdadeira barbárie, um retorno ao crime intraparental, incluindo o parricídio, o matricídio e infanticídio.

Uma vergonha, um crime contra a Humanidade, praticado por países ditos civilizados em nome da "autonomia" e da "compaixão". E o médico, uma vez mais, torna-se o carrasco sob as ordens do Estado.

sábado, 2 de janeiro de 2021

Tese-antítese-síntese?

Texto na figura de Mauricio Filho
Não tenho certeza se isto é uma realidade da Biologia das formigas, mas certamente ocorre entre os humanos. Por trás de tudo o que houve no século XX, e continua a se passar em alguns lugares, em termos de genocídio, há a loucura filosófica do Idealismo Alemão e seus frutos, tanto à D como à E...Os “inimigos” são os que impedem a “criação do Novo Mundo” e contra eles devemos lutar. Tem que ser muito tonto para crer em algo assim depois do que já houve: milhões de pessoas já morreram por causa do Hegel et al. 

Sobre a Antítese 
Um artista e teórico de Arte, Rollo May, embalado pelo espírito dialético, num dos seus livros, dá um exemplo de Antítese aplicado à criação pictórica: você tem uma tela vazia diante de você. Você lança tintas, “destrói” a cor vazia da tela e, só depois, cria. Ou seja a obra surge a partir de um processo de destruição. O ingênuo pensa: que lúcido! Mas a ideia é apenas metáfora idiota. A obra, na verdade, é criação a partir de suporte vazio. No contexto dos processos civilizatórios, as “revoluções” (sempre provocadas por idealistas que colocam princípios acima da mediocridade humana, ou seja, uns sociopatas) desencadeiam retrocesso à barbárie, destruição de países, genocídio. 
O processo civilizatório equilibra-se no aprendizado e na acumulação de saberes, gradativamente, com cuidado para não romper o precioso fio que nos libera do Minotauro arcaico, da besta ancestral fratricida, parricida, filicida (conforme narrativas antiquíssimas como os Mitos e o Velho Testamento, livro sagrado para alguns). Aprendizado, construção, colaboração, criatividade, sínteses progressivas a partir das carências e da ignorância. Assim se aprende, assim se constrói uma pessoa, um país, se edificam os novos tempos.