Altas montanhas coroadas de neblinas,
Vestes de pedras nos penedos,
Vertentes de onde brotam frias fontes
Geradas nas geleiras em degelo.
Tão altas que as árvores esgotam,
E mesmo o ar é raro e mais precioso,
Cume inclemente ali de onde miramos
A imensa pele verde das planuras.
Em ti também existem as montanhas
Penhascos que escalas com esforço
Em busca da quietude nas entranhas
Onde os gestos são tão raros como o ar,
Nenhuma palavra dita é necessária,
E abarcas vida e mundo sem pensar.
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