quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

amor


nestes tempos de grandes ideais,

volto às memórias humildes
em que o amor se confunde
com desejo e necessidade.

antes de ti, a casa era vazia
do que podia ser e que seria:
era sonhar a vida, fantasia.

tua falta era a noite que eu vivia.

antes de ti o tempo era lenta
consumação, rumo a percorrer

passo após passo,
gozo após gozo,
gota após gota,
como a espera de morrer.

até que um sonho disse que virias:
chegaste e noite fez-se dia.

nestes tempos de grandes ideais
volto às memórias mais felizes
em que o amor da gente representa
o que é mais belo em nós: 
humanidade.



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