domingo, 28 de setembro de 2014

as coisas estranhas


As ideias fluem, corrente de imagens lembrando,
De lembranças imaginando algo prever, provendo
Sustentação no vazio da mente ao estar consciente.

As ideias vêm recorrentes, emoções te mostrando
Os subterrâneos e os ilimitados céus que te habitam
Porque, nem sabes, tu és cosmo de coisa infinita.

Em ti vive um passado que sussurra e se agita:
Caminhante desvendando desertos, esculturas
Em bronze de sátiros antigos, poeta cantando
A noite dos tempos, Jerusalém de ouro a brilhar.

E aquém disto, todas as memórias e as tuas ideias
E emoções e sentimentos, são não mais que seiva
Fluindo nos nervos o magma ardente das entranhas

Onde o Silêncio revela: trazes no sangue as estrelas.






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