quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

vida e ocaso

Que haverá um momento em que o tempo
Como tem sido desde que nasci não mais será,
Não resta dúvida: haverá.

Mas deixo a vida empurrar-me
Ao fluxo do rio do amanhã,
Desfrutando, ingênuo, a viagem
Como se do ocaso inevitável
Não houvesse entendimento,

Para que pensar no fim
Dê-se apenas no momento certo:
O último momento.


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