domingo, 11 de agosto de 2024

as ilusões e seus medos

Há quem viva a entronizar a beleza,

Dividindo o humano em lindo e feio,

E a sofrer pânico diante dos espelhos.

Há os que inventam castelos de riqueza,

A delirar sobre bens que não possuem,

Pelo horror de perder a audiência.

Outros, cindem crentes e descrentes,

Esquerda e direita, heróis e fascistas.

Matam o mundo por pavor proselitista.


Enquanto a vida segue em sua Ciência:

Linda e feia, certa e errada, 

Nem mais alta, nem mais baixa, no seu meio, 

Humana, autêntica, rica e pobre, 

Íntegra, destemida, 

Encantada, por si mesma,

E quase sempre despercebida.


 

 

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