sábado, 20 de junho de 2009

Alma madrileña

Minha alma é madrileña,
Noturna freqüentadora
De cafés e antigos bares,
Boêmia alma de inverno,
Alma de outros lugares.
Minha alma é sevillana,
Gitana mulher dançando,
Em torno de uma fogueira
Numa noite de sexta-feira,
Cantando.

Jamón crudo, vino, tortilla,
Almodovar demonstrando
Que Madri é uma beleza,
Cidade de mil pecados,
Mas tão humana e tão densa
Que chega a ter inocência
E os erros perdoados.

Fogos carnais madrileños,
Paixões vividas no escuro,
Espanha - mulher, grandes seios,
Ainda árabe e intensa.
Madri é a vida para fora
A que ama e que chora,
Mas que se encontra na dança.



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