sábado, 20 de junho de 2009

Eu e a poesia


De onde vem este passado vago
Que desperta parábolas e idéias:
Vinho da vida, ou apenas trago
De aguardentes coisas velhas?

Coisa de insano ou coisa de poeta
Ter esta alma inflada pela Chama:
Grande balão voando sem ter meta,
Estranho amor que ama porque ama.

Não sei...apenas sinto pensamentos
Roçando, em fluxo acelerado,
Minha cabeleira feito estranho vento.

Fora da vida em que movo e atuo
A poesia aflora livremente.
O meu monólogo, em verdade, é um duo.



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