sábado, 20 de junho de 2009
A ausência
Palavras permeiam meu sono,
Vagueiam doidas, divas vãs da noite,
E, sem divã, na cama, sem um coito,
Fico sentado como em um trono.
As palavras vêm livres e ardentes,
São Solidão, vultos, fantasmas,
Anjos, pais e mães, e outras gentes,
Que estão falando pela minha casa.
Sempre voltada para uma janela,
Tua figura bela está trancada,
Osso entalado na garganta, cela.
Estas palavras são tua voz calada.
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